Diego Escosteguy – 24/05/2021 – diego@obastidor.com.br
Um general da ativa diz reservadamente que “acabou a baderna” e que “não podem jogar no lixo a imagem (do Exército)”.
Generais da cúpula do Exército avisarão discretamente ao presidente do Supremo, Luiz Fux, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que não compactuam com o comportamento negacionista e autoritário do presidente Jair Bolsonaro. O Bastidor revelou mais cedo que eles cogitaram ontem prender Eduardo Pazuello.
- Os militares informarão aos paisanos graúdos de Brasília que não aceitarão tentativas de “usurpação”,
- na palavra de um deles, das prerrogativas constitucionais do Exército.
Tentarão
- acalmar sobremaneira os ministros do Supremo e as lideranças do Senado
- – todos estupefatos com a presença do ainda general da ativa Eduardo Pazuello na aglomeração promovida ontem (domingo) por Bolsonaro no Rio.
Entre os generais, prevalece a avaliação de que
- o Exército precisa distanciar-se de modo firme do presidente Jair Bolsonaro.
- Também precisa estabelecer pontes com as principais lideranças civis – não contam com o ministro da Defesa, Braga Netto, para isso.
O comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, lidera a iniciativa diplomática, a fim de evitar mais tensão institucional.
Um general da ativa diz reservadamente que “acabou a baderna” e que “não podem jogar no lixo a imagem (do Exército)”.
Refere-se a aparente tolerância do Exército com a turma de militares da reserva que governam com Bolsonaro.
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