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Teólogas da Índia afirmam que mulheres diaconisas poderiam criar progresso e retrocessos na Igreja

Rita Joseph, 14/08/2019

Tradução: Orlando Almeida 

Com a diminuição das vocações ao sacerdócio, especialmente no Ocidente, o grito por mulheres diaconisas está se tornando sempre mais forte, se bem que há o perigo de que, com diáconos de ambos os sexos, se reforce ainda mais o clericalismo na igreja.

O Papa Francisco não se opôs totalmente à ideia. Ele afirmou que  não pode ordenar mulheres como diaconisas sem um fundamento histórico e teológico.
O artigo, de Rita Joseph, foi publicado no National Catholic Reporter  em 14/08/2019

 

O pontífice, a pedido da União Internacional de Superiores Gerais, criou uma comissão no Vaticano, em 2016, para estudar a tradição de mulheres diaconisas na Igreja Católica, Todavia, a Comissão não conseguiu chegar a um consenso e lhes foi dito para continuarem os estudos individualmente.
Especialistas em teologia, na Índia, não estão otimistas com os resultados.

A teóloga feminista Kochurani Abraham, de Kerala disse, em entrevista por telefone, que as Escrituras apontam referências bíblicas e teológica para mulheres diaconisas, particularmente na Carta de Paulo aos Romanos, capítulo 16, na qual menciona Febe, uma mulher que serviu como diaconisa.

«Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que também é diaconisa na igreja de Cêncreas: recebei-a no Senhor, de um modo digno dos santos, e assisti-a nas actividades em que precisar de vós. Pois também ela tem sido uma protectora para muitos e para mim pessoalmente» (Rm 16, 1-2).

Virigina Saldanha, de Mumbai, uma líder do Movimento de Mulheres Indianas Cristãs, questionou o porquê das mulheres não estarem prontas para serem ordenadas diaconisas.

«Porque não temos mulheres diaconisas quando a maioria das igrejas no Ocidente está a funcionar por causa de mulheres que fazem o trabalho de diáconos?»
E citou o exemplo de Ludwien Mortier, uma assistente de pastoral que tem trabalhado na Paróquia Sagrada Família, em Liège, Bélgica, nas últimas duas décadas.
Mortier faz tudo o que o pároco deve fazer, exceto consagrar as hóstias e ouvir em confissão. Ela conduz funerais, liturgias eucarísticas, prepara as crianças para os sacramentos na catequese. O padre, com 80 anos, visita apenas em certas ocasiões para consagrar a Eucaristia.
As pessoas da paróquia estão felizes com o serviço de Mortier, mesmo não tendo sido ela ordenada diaconisa. Essa é uma “absoluta injustiça” contra as mulheres, diz Saldanha.
Uma pesquisa feita em 2018  pelo Centro de Pesquisa Aplicada no Apostolado, na Georgetown University:  relatou que
  • 72 % dos superiores de ordens religiosas, femininas e masculinas,
  • são a favor da ordenação de mulheres como diaconisas.

Virginia Saldanha (NCR online – Foto cedida)
“As freiras estão a fazer o trabalho de diaconisas e muito mais. Com essa denominação, porém, serão mais exploradas e terão muito mais deveres sem reconhecimento», diz Virginia Saldanha.
O conceito é que, mesmo se mulheres forem ordenadas diaconisas permanentes, elas não estarão em posições de liderança ou envolvidas na tomada de decisões da Igreja, reflete Kochurani Abraham.
Por sua vez, a Dra. Astrid Lobo Gajiwala, de Mumbai, teóloga e ativista, assessora dos bispos indianos sobre a temática das mulheres e pesquisadora de ética médica, disse:
«Nós não precisamos de diáconos de ambos os sexos. Isso somente levará ao clericalismo, que é um flagelo da Igreja.»
  • “Como diaconisas, as mulheres estariam no fundo da hierarquia e deveriam prestar contas ao clero.
  • Isso pode ser desastroso para as mulheres, porque o serviço delas é frequentemente explorado e reduzido à servidão.
  • O poder do espaço de trabalho aliado ao poder espiritual é uma combinação perigosa, como nós vimos em casos de abuso sexual do clero», diz Astrid.
A Irmã Rekha M. Chennattu, superiora-geral dos Religiosas da Assunção fala com uma assistente de “Filhas da Sabedoria: Mulher e Liderança na Igreja Global”, Conferência, abril de 2018.  Chennattu escreveu sobre a exclusão da mulher do ministério ordenado na Igreja Católica (Foto cedida pela mesma)
A Irmã Rekha M. Chennattu, superiora-geral dos Religiosas da Assunção, no seu artigo “Women in the Mission of the Church – An Interpretation of John 4” [Mulheres na Missão da Igreja – Uma interpretação de João 4], afirma que
«Hoje está  crescendo entre nós a consciência de que as mulheres não recebem um lugar de direito pleno na exegese bíblica, na teologia, e na vida e missão da Igreja».
«Essa exclusão foi justificada habitualmente pelas Escrituras. É geralmente aceite que a leitura das Escrituras não é neutra, e as interpretações não são livres de pressupostos. Além disso, textos bíblicos foram ideologicamente enviesados contra as mulheres;  alguns textos são traduzidos e interpretados erroneamente pelos exegetas. Assim, a Bíblia se tornou uma importante e legitimadora fonte de exclusão e alienação das mulheres da missão da Igreja.»
A mulher samaritana descrita em João 4
  • toma a iniciativa na missão de proclamar Jesus
  • sem procurar a aprovação de ninguém
  • e sem esperar a permissão de ninguém,

afirma Rekha M. Chennattu.

“Há paróquias onde as religiosas e paroquianas executam serviços do pároco, mas nenhuma é ordenada”, afirma a Dra. Astrid Gajiwala.
“Jesus não ordenou padres. A teologia que sustenta ordenação dos homens foi criada por homens ordenados no poder para «justificar e proteger o seu próprio poder sobre a Eucaristia e o perdão dos pecados e, portanto, sobre a congregação», disse ela.
Curiosidade:
O Papa Sotero (166-175) escreveu aos bispos da Itália:
«Foi comunicado a esta Sé Apostólica que algumas mulheres consagradas a Deus e religiosas tomam a liberdade, nas vossas regiões, de tocar nos vasos sagrados e nas santas palas e de incensar o altar ao redor. Tal prática abusiva e digna de censura merece a rejeição de todo homem sábio.
Consequentemente, no exercício da autoridade desta Santa Sé ordenamos que essas coisas sejam radicalmente suprimidas dentro de um prazo mínimo e, a fim de que não se repitam, mandamos que quanto antes sejam banidas das vossas províncias»
(citado pelo pseudo-Isidoro, Coletânea de leis do século IV).
Afirma ainda a Dra. Astrid Gajiwala:
 «É ridículo estar preso a práticas patriarcais que consideravam as mulheres “pecadoras, sedutoras e cidadãos de segunda classe”», sustenta esta teóloga, que prossegue:
«Uma das razões subjacentes à proibição da ordenação das mulheres é a noção de que as mulheres são impuras porque menstruam. As mulheres menstruadas não podiam aproximar-se do altar, muito menos segurar a Eucaristia,» diz Gajiwala
Benedicta Lobo, uma professora aposentada que agora ensina catequese, pergunta:

“Se um homem casado pode ser ordenado diácono, por que não uma mulher?

Ela diz que o Papa Francisco falou sobre os valores do “gênio feminino”, mas se admira porque ele não permite que isto entre plenamente dentro das lideranças da Igreja.

Gajiwala é também da opinião que a mulher pode assumir atribuições no governo da igreja.

“As mulheres estão governando o mundo, por que a Igreja tem de ser uma excepção? Por outro lado nós não precisamos de diaconisas  para que as mulheres participem da tomada de decisões na Igreja”, enfatizou ela

 

Astrid Gajiwala (Foto cedida)
  • “As mulheres formam 50% da igreja e são a maioria nos bancos das igrejas. Elas mantêm a Igreja em pé.
  • O que os bispos parecem não entender é que, se as mulheres saíssem, não haveria igreja.
  • Não só por causa de seu número, mas também porque as mulheres ensinam aos jovens a sua fé; portanto se elas saírem, seus filhos sairão com elas”, disse ela.

O Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica, que vai acontecer de 6 a 27 de outubro no Vaticano, vai discutir a possibilidade de ordenar homens casados como padres. Devido a uma forte  escassez de sacerdotes, os povos indígenas da Amazônia estão tendo negados a Eucaristia e os sacramentos.

Chennattu escreveu em seu artigo,

“as culturas patriarcais consideram as mulheres como

  • psicologicamente sentimentais,
  • intelectualmente inferiores,
  • socialmente marginais,
  • religiosamente impuras
  • e culturalmente insignificantes
  • e, portanto, incapazes de liderar”.

Isso talvez seja a premissa oculta do Vaticano para a ordenação de apenas homens como diáconos e do seu próximo Sínodo para considerar a ordenação de homens casados ao sacerdócio.

Resultado de imagem para Rita Joseph NCRonline
Rita Joseph
Morando em Nova Delhi, Rita Joseph trabalhou para a Press Trust of India (PTI), como editora-chefe do The Statesman newspaper, e como editora substituta da  ucanews.com, uma nova Agência de notícias católica independente da Ásia.
Fonte: https://www.ncronline.org/news/theology/indian-women-theologians-consider-women-deacons

OBSERVAÇÃO:  Os links acima e o Leia Mais, abaixo, são do Site IHU, em: IHU http://www.ihu.unisinos.br/591715-teologas-indianas-afirmam-que-mulheres-diaconisas-poderiam-criar-progresso-e-retrocessos

Leia mais:

  • Mulheres discípulas, profetizas e diaconisas do Novo Testamento. Vozes e presenças que desafiam a Igreja hoje
  • Vozes que desafiam. O ministério feminino, beguinas e Mechthild de Magdeburgo
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  • Diaconisas: um retorno à tradição da Igreja
  • 9 coisas que não sabia sobre as diaconisas na igreja primitiva

 

Hoje mais do que nunca, Argentina! A advertência de Noam Chomsky

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18 de agosto de 2019 | Categoria: Desclericalização, Diaconisas, Diáconos casados, Igreja em saída, Igreja na Amazônia, Sem categoria, Teólogas indianas feminino refletem sobre o diaconato feminino

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