Por: Patricia Facchin | 15 Outubro 2018
Foto: Leandro Neumann – Flikr
Apesar de o PT ter eleito a maior bancada na Câmara dos Deputados, “isso não significa muito quando são 30 partidos representados e a maior bancada é pouco mais de 10% do total”, diz Idelber Avelar à IHU On-Line ao analisar o resultado das eleiçõesdeste ano.
Na avaliação dele, o partido sofreu “todas as grandes derrotas simbólicas” que poderia ter sofrido, a exemplo da não eleição da ex-presidente Dilma, de Suplicy, de Fernando Pimentel e de Lindberg Farias.
Mas não foi somente o PT quem perdeu no último pleito. O mesmo aconteceu com a “direita que capitaneou o impeachment”, como Magno Malta, Romero Jucá, Edison Lobão, Garibaldi Alves, Eunício Oliveira, Cássio Cunha Lima, que foram “varridos” do Congresso, afirma na entrevista a seguir, concedida por e-mail.
A direita que saiu vitoriosa das eleições, menciona, “é bem mais ideológica que a direita fisiológica dos Jucás e Eunícios”. A antiga direita, compara, “era uma espécie de fiadora do pacto peemedebista e atuava dentro do governo indistintamente, sob tucanos e petistas”, enquanto a nova direita “não é uma coalizão de caciques oligárquicos locais.
É uma direita enraizada na população, composta de pastores, militares, donos de terras e classe média urbana, e articulada pelo WhatsApp”.
Essa nova direita, adverte, não pode ser explicada somente pelo antipetismo, porque os “motivadores reais que os acompanham são o sentimento antissistêmico, o punitivismo e o afã anticorrupção. Eu diria que essa nova direita, mais que ter a cara de Bolsonaro, encontrou em Bolsonaro uma espécie de significante vazio no qual se expressar”.
Além da nova direita, quem surpreendeu nesta eleição foi a candidatura de Ciro Gomes, que se propôs como uma alternativa à esquerda. Ao avaliar o percentual de votos recebido por Ciro, Idelber esclarece que a “pergunta que se impõe, portanto, não é por que Ciro Gomes não conseguiu ser uma alternativa, e sim como é possível que ele tenha chegado a tantos votos.
A razão pela qual ele não conseguiu ser alternativa é premissa da conversa: o maior líder político da história do país e o maior partido da atualidade, cinco vezes superior a qualquer outro em preferências do eleitor, decidiram destruí-lo, bloqueá-lo, impedir que ele chegasse ao segundo turno, como fizeram com Marina em 2014 — só que com a articulação de bastidores em vez de difamação pesada”.
Idelber Avelar | Foto: Reprodução – Facebook
Idelber Avelar é professor de Teoria Literária e Estudos Culturais na Tulane University, em New Orleans, EUA, e doutor em Estudos Espanhóis e Latino-Americanos pela Duke University.
Além da nova direita, quem surpreendeu nesta eleição foi a candidatura de Ciro Gomes, que se propôs como uma alternativa à esquerda. Ao avaliar o percentual de votos recebido por Ciro, Idelber esclarece que a “pergunta que se impõe, portanto, não é por que Ciro Gomes não conseguiu ser uma alternativa, e sim como é possível que ele tenha chegado a tantos votos.
A razão pela qual ele não conseguiu ser alternativa é premissa da conversa: o maior líder político da história do país e o maior partido da atualidade, cinco vezes superior a qualquer outro em preferências do eleitor, decidiram destruí-lo, bloqueá-lo, impedir que ele chegasse ao segundo turno, como fizeram com Marina em 2014 — só que com a articulação de bastidores em vez de difamação pesada”.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Por que Ciro Gomes não conseguiu ser uma alternativa à esquerda?
Idelber Avelar – Acredito que Ciro Gomes fez uma campanha notável, em circunstâncias muito difíceis.
- Boicotado por Lula, que implodiu a aliança que ele havia tentado construir com o PSB,
- atacado pela centro-direita tucana, que bloqueou suas vias de acesso ao centrão fisiológico,
- Ciro percorreu o país, defendeu seu projeto — tomando amplas liberdades com os números e com alguns fatos, é verdade —
- e chegou a quase 13% dos votos praticamente sozinho.
Nesse sentido, o contraste com Marina não poderia ser mais nítido. Marina começou com um patamar de 20% dos votos, atingido duas vezes, e na condição de líder de um movimento. Mesmo assim, derreteu até 1%.
A pergunta que se impõe, portanto, não é por que Ciro Gomes não conseguiu ser uma alternativa, e sim como é possível que ele tenha chegado a tantos votos.
A razão pela qual ele não conseguiu ser alternativa é premissa da conversa:
- o maior líder político da história do país
- e o maior partido da atualidade, cinco vezes superior a qualquer outro em preferências do eleitor,
- decidiu destruí-lo, bloqueá-lo, impedir que ele chegasse ao segundo turno,
como fizeram com Marina em 2014 — só que com a articulação de bastidores em vez de difamação pesada.
Sozinho, Ciro
- resistiu bravamente
- e teve uma votação respeitável.
- Ele sai dessa eleição maior do que entrou.
IHU On-Line – Qual tende a ser o futuro do PSDB depois da baixíssima votação de Alckmin?
Idelber Avelar – Depende do que acontecer em São Paulo e Minas Gerais, por certo, o que já é alegórico da condição anacrônica, à la República Velha, do partido.
O PSDB sai bem encolhido, obviamente, mas é provável que sobreviva na condição de partido médio a pequeno, como grife para quatrocentões paulistas e para a velha classe dominante mineira. Certamente ele já não será o que foi entre 1994 e 2014, ou seja, líder de um polo de centro-direita que se opõe nacionalmente ao polo de centro-esquerda capitaneado pelo PT. Essa estrutura, essa dicotomia, ruiu.
- Se Doria vencer em São Paulo, é possível que ele debande e imploda o partido de vez.
- Se perder, aí certamente as raposas tucanas observarão o quadro antes de tomar decisões.
Em Minas,
- se vencer Anastasia,
- mantém-se um arranjo já antigo entre a classe dominante local, a casta política e o Judiciário,
- arranjo relativamente intocado pela Lava Jato.
Está enterrada, evidentemente, qualquer possibilidade de que Geraldo Alckmin volte a postular a Presidência. Se com o latifúndio televisivo, a crise petista e a carência de líderes que caracterizaram 2018 ele não conseguiu, não vai conseguir nunca.
Congresso Nacional, à noite /Leandro Neumann – Flikr
IHU On-Line – O senhor já disse que a esquerda sofreu “uma derrota acachapante” nas urnas e que “a direita fisiológica que capitaneou o impeachment também perdeu”. O que essas perdas significam? Um novo quadro político começa a se desenhar a partir desta eleição?
Idelber Avelar – Discordo de analistas sofisticados como Marcos Nobre que creem que o PT “sobreviveu excepcionalmente bem” às eleições de 2018.
Elegeu a maior bancada, mas isso não significa muito quando são 30 partidos representados e a maior bancada é pouco mais de 10% do total. Todas as grandes derrotas simbólicas que o PT poderia sofrer nesta eleição, ele sofreu.
- A ex-presidente Dilma Rousseff passou pelo vexame de ficar em quarto lugar contra nulidades na eleição para o Senado em Minas.
- Suplicy liderou toda a corrida e também ficou de fora em São Paulo.
- O governador mais importante que tinham, Fernando Pimentel, não chegou sequer ao segundo turno,
- e o Senador líder da “resistência” contra o impeachment, Lindberg Farias, também ficou de fora.
O PT concorreu a Governador com nulidades nos dois principais estados da federação, sendo que no Rio de Janeiro foi explícita laranja das oligarquias políticas para impedir que o PSOL tivesse chance de vencer. No Rio Grande do Sul, que já foi bastião seu, ele já claramente não disputa poder há algum tempo, colapso consolidado este ano.
- Conquistou alguns palácios estaduais importantes no Nordeste,
- mas no Ceará, por exemplo, a vitória não é petista por si, ela é de um laranja dos Ferreira Gomes.
- De grande e importante, resta só a Bahia mesmo como bastião petista.
No entanto, a direita que capitaneou o impeachment também perdeu: Magno Malta, Romero Jucá, Edison Lobão, Garibaldi Alves, Eunício Oliveira, Cássio Cunha Lima, foram todos varridos.
Algumas derrotas aí são marcantes simbolicamente.
- Um pastor com histórico homofóbico, Magno Malta, perdeu a vaga no Senado para um homem gay assumido, casado e com filhos.
- Romero Jucá foi abatido um par de anos depois de participar, com Sergio Machado, da profecia do “grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo”.
- O acordão não parece ter lhe servido de muito, o que não deixa de ser um vexame emblemático em um ano em que Roraima elegeu sua primeira parlamentar indígena.
Em suma, a oligarquia peemedebista que capitaneou o país no processo de impeachment foi derrotada também.
IHU On-Line – Num dos seus comentários sobre o resultado das eleições, o senhor disse que “venceu uma nova direita”. O que caracteriza essa nova direita e em que aspectos ela se diferencia do que o senhor chama de a direita fisiológica?
Idelber Avelar – A direita que venceu as eleições é bem mais ideológica que a direita fisiológica dos Jucás e Eunícios.
Essa antiga direita
- era uma espécie de fiadora do pacto peemedebista
- e atuava dentro do governo indistintamente, sob tucanos e petistas.
A nova direita é outra coisa,
- já emerge como antipetista
- e, ao contrário da outra, não é uma coalizão de caciques oligárquicos locais.
É uma direita
- enraizada na população,
- composta de pastores, militares, donos de terras e classe média urbana,
- e articulada pelo WhatsApp.
A natureza da relação que se estabelecerá entre essa nova direita e o Executivo federal é coisa que ainda se verá, claro. Caso vença mesmo Bolsonaro, ela se alinhará com ele automaticamente
nas pautas
- comportamentais,
- punitivistas,
- antidireitos reprodutivos
- e anti-LGBT,
que não são pautas que eles possam abandonar sem custo político.
Nas pautas de austeridade econômica que Bolsonaro terá necessariamente que passar se vencer,
- essa nova direita oferecerá bolsões de resistência
- que virão naturalmente das corporações que representam.
- Essa resistência elevará o valor da propina, já que o cenário agora está muito mais pulverizado.
IHU On-Line – A que o senhor atribui o crescimento da nova direita? Ela pode ser explicada pelo antipetismo ou há outras razões que a explicam? Essa nova direita tem a “cara” de Bolsonaro ou ele representa a “direita fisiológica”?
Idelber Avelar – O crescimento da nova direita
- é, em grande parte, produto do antipetismo,
- mas isso não é dizer muito.
- Essa é uma formulação tautológica, porque a nova direita se define, em grande parte, pelo próprio antipetismo.
Mas ela
- não se define pelo antipetismo no sentido em que os intelectuais petistas mais obedientes e rasteiros o entendem,
- ou seja, como reação das elites frente aos avanços democráticos dos governos do PT.
- Essa tem sido uma mistificação com a qual o petismo explica diversos fenômenos do campo político dos últimos anos de forma unilateral.
Essa reação, assim como o próprio racismo, a misoginia e a homofobia, encontram morada nessa nova direita, mas somente quando ela já se legitimou pelo antipetismo.
Os motivadores reais que os acompanham são
- o sentimento antissistêmico,
- o punitivismo
- e o afã anticorrupção.
Eu diria que essa nova direita, mais que ter a cara de Bolsonaro, encontrou em Bolsonaro uma espécie de significante vazio no qual se expressar.
Ele
- nada tem de externo ao sistema político
- nem de impoluta alma anticorrupta, claro,
- mas encontrou-se — por motivos circunstanciais durante o processo de impeachment — em posição de expressar esses anseios.
IHU On-Line – Alguns analistas afirmam que Bolsonaro tem adotado as mesmas estratégias de Trump nos EUA, especialmente em relação a sua forma de se posicionar via redes sociais, estabelecendo uma comunicação direta com seu eleitorado, sem a edição da mídia. Percebe similaridades entre as estratégias dele e de Trump?
Idelber Avelar – Nesse aspecto há similaridades, sim. Nos dois casos há uma apropriação de pautas da esquerda, advindas da crítica a — e às vezes da obsessão persecutória e paranoica com — os meios de comunicação de massas.
- Mote constante no trumpismo e no bolsonarismo
- é a certeza de que a imprensa está esquerdizada e persegue seu candidato.
O bolsonarismo também tem com o trumpismo a semelhança de basear-se em um ativismo relativamente espontâneo, enraizado na população e expressando-se em plataformas digitais.
Em outros aspectos, há diferenças importantes que se pontuar.
Trump é um entertainer
- que se colocou em condições de vencer as primárias Republicanas e as eleições gerais
- exatamente porque mesmo os meios de comunicação que não lhe eram simpáticos
- lhe deram bastante tempo de tela, por puro interesse comercial.
Bolsonaro não é um comunicador:
- fala mal
- e não usa a forma comício como Trump.
Mas creio que podem ser comparados, sim, como duas expressões da articulação da nova direita via redes sociais.
IHU On-Line – Como o senhor analisa o novo quadro que irá compor o Congresso?
Idelber Avelar – A Câmara ficou curiosa. Desapareceram as superbancadas de 90 a 100 deputados que PT, PSDB e MDB chegaram a ter em algum momento. A atual legislatura tem
- 11 partidos médios (de 25 a 60 deputados),
- 19 partidos pequenos (de 1 a 25 deputados)
- e nenhum partido grande.
É uma gosma de fisiologismo que vai tornar impossível a vida de quem quer que seja o Presidente. Com uma pulverização assim, evidentemente, sobe o valor da propina.
- A bancada ruralista teve algumas perdas,
- mas a bancada da bala se multiplicou com a eleição de militares e delegados.
- Desapareceu o papel magisterial do MDB,
- mas permanece por se ver se o arranjo descrito por Marcos Nobre com o nome de peemedebismo desapareceu mesmo.
No peemedebismo, o sistema funciona com
- a produção de supermaiorias legislativas
- através de um jogo de chantagens e vetos a portas fechadas,
- que esconde os antagonismos políticos, levando-os para salas fechadas.
É possível que os principais antagonismos do sistema político brasileiro já estejam exacerbados demais a ponto de implodir o arranjo peemedebista. É o que há que se ver na próxima legislatura.
IHU On-Line – Quais são os desafios políticos da esquerda, da velha direita e da nova direita daqui para frente?
Idelber Avelar – É curioso que você diferencie nova e velha direita, mas não uma nova e velha esquerda. Você tem razão: toda a esquerda tem sido velha, quem se renovou foi a direita.
A velha direita
- vai sobreviver numa boa,
- esparramada por rincões regionais
- e vivendo do sistema político, como sempre;
- talvez não mantenha seu papel reitor no parlamento,
- mas está longe de ter morrido.
O desafio político da nova direita, caso vença as eleições, vai ser governar o país sem lançá-lo completamente ao caos.
O desafio da esquerda continua sendo o de sempre:
- superar o petismo,
- fazer a autocrítica da narrativa do golpe,
- reativar alguma possibilidade de estar nas ruas,
- conversar com a população de forma menos arrogante
- e entender os anseios de uma faixa mais ampla do Brasil do que a sua tradicional base sindical e acadêmica.
IHU On-Line – O que se pode esperar de um próximo governo Haddad ou Bolsonaro?
Idelber Avelar – De Haddad, caso aconteça o que parece improvável, pode-se esperar
- um governo de responsabilidade fiscal,
- de relativa independência ante o petismo — já que Haddad só se elege, por definição, se transcender o petismo —
- e de muita, intensa e pesada oposição de uma direita bolsonarista que não vai desaparecer da noite para o dia.
É um cenário de bastante instabilidade, mas ainda é mais previsível que o cenário de um governo Bolsonaro, que ninguém realmente pode ter certeza do que será.
Ao mesmo tempo em que seria razoável esperar que a tendência normal a que o eleito se mova na direção do centro se imponha em algum momento,
ainda assim seria um período de
- intensos ataques aos direitos humanos,
- às garantias jurídicas
- e a setores mais vulneráveis da sociedade.
Considerando que Bolsonaro, ao contrário de Trump, não tem talento político de líder, e considerando que o Brasil tem instituições democráticas bem mais jovens e frágeis que as que atualmente mantêm o sistema político dos EUA funcionando apesar de Trump, o cenário é bem assustador e terrorífico.
Creio que se trata de uma eleição entre
- o certamente ruim
- e o possivelmente catastrófico.
IHU On-Line – Deseja acrescentar algo?
Idelber Avelar – Uma saudação a todos os anarquistas e trotskistas que se posicionaram.
Patricia Fachin
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