Iacopo Scaramuzzi – 30/11/2018 Foto: lastampa.it/VaticanInsider/RitagliWeb
Tradução: Orlando Almeida
“Seguindo o pensamento do magistério da Igreja”, é quase possível elaborar “um discurso teológico sobre os bens culturais, considerando que fazem parte da sagrada liturgia, daevangelização e do exercício da caridade”,
escreveu o Papa Francisco na mensagem lida pelo cardeal Gianfranco Ravasi durante a abertura do congresso “Deus não habita mais aqui? Desativação de locais de culto e gestão integrada de bens culturais eclesiásticos”.
Mensagem, na íntegra, em espanhol e italiano, AQUI:
- “os bens culturais eclesiásticos são testemunhos da fé da comunidade que os produziu ao longo dos séculos e por isso são, à sua maneira, instrumentos de evangelização que se somam aos instrumentos ordinários do anúncio, da pregação e da catequese”,
- com uma “eloquência original” que “pode ser preservada mesmo quando não são mais usados na vida ordinária do povo de Deus,
- em particular através de uma exposição” em um museu, “que não os considere apenas documentos da história da arte, mas que volte a lhes dar quase uma nova vida, para que possam continuar desempenhando uma missão eclesial”.
“deveria ser inserida na ordinária programação pastoral, precedida por uma adequada informação e ser a mais compartilhada possível”, escreveu Francisco.
No final, o documento explica que a construção de uma igreja ou seu novo destino “não são operações a serem tratadas sob o aspecto técnico ou económico, mas devem ser avaliadas de acordo com o espírito da profecia: através dele, de facto, passa o testemunho da fé da Igreja, que acolhe e valoriza a presença do seu Senhor na história”.
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