Quando religião e política se juntam em política partidária, algo está muito errado. No fascismo europeu também foi assim…
O Presidente norte-americano, Donald Trump, pediu o apoio dos líderes evangélicos durante as eleições intercalares de Novembro, avisando que uma derrota do Partido Republicano poderá dar origem a “violência”.
Trump admitiu que as eleições para o Congresso e Senado
- vão ser um “referendo”
- não apenas à sua presidência,
- mas também à “religião”
- e à “liberdade de expressão”.
Um resultado negativo para os republicanos irá significar o “início do fim” daquilo que foi conseguido, avisou o Presidente norte-americano durante um encontro com líderes evangélicos na Casa Branca, durante o qual o seu discurso foi gravado e divulgado pela imprensa.
“Não é uma questão de gostar ou não gostar, a questão é que eles [os democratas] vão derrubar tudo aquilo que conseguimos fazer, e vão fazê-lo rápida e violentamente. E violentamente. Há violência”,
insistiu Trump, referindo-se em seguida aos Antifa –
- um conjunto de grupos que tem contestado as políticas de Trump em várias matérias
- e promove frequentemente contra-manifestações face a acções organizadas pela extrema-direita
- – como “pessoas violentas”.
Trump apelou directamente aos pastores evangélicos, instando-os a usarem a influência que detêm sobre os fiéis para que votem no Partido Republicano.
“Vocês têm um poder tremendo. Estavam a dizer que têm gente que dá missas a quase 200 milhões de pessoas [a população total dos EUA é de 320 milhões, mas apenas um quarto se identifica como evangélica protestante], dependendo de que domingo estivermos a falar”,
disse Trump.
As eleições intercalares de Novembro terão um impacto profundo no resto do mandato de Trump. Vão a votos os 435 lugares da Câmara dos Representantes e 35 dos lugares no Senado (de um total de cem). Os republicanos detêm maiorias em ambas as câmaras, mas correm o risco de as perder.
Vão ser também eleitos 36 governadores.
Público
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