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Sacerdócio, celibato e sexo

 

Thomas Reese, S.J. – 18 Julho 2018

Foto: O cardeal Theodore McCarrick ouvido durante a conferência de imprensa em Washingto, em 16 de maio de 2006 – (AP Photo/J. Scott Applewhite)

“A Igreja precisa de uma discussão franca destas questões com ponderações por parte dos leigos. Sexo entre um padre e um adulto pode ser mais do que simplesmente uma violação do celibato.

Também pode ser uma violação da ética profissional”, escreve Thomas Reese, S.J., ex-diretor da revista America, em artigo publicado por Religion News Service, 16-07-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis o artigo.

Notícias recentes sobre acordos financeiros com adultos que tiveram encontros sexuais com um bispo nos mostra que a questão do abuso sexual na Igreja Católica não é limitada ao abuso de menores. Quando o cardeal Theodore McCarrick foi suspenso do sacerdócio após credivelmente ser acusado de abusar de um coroinha, foram revelados acordos financeiros anteriores feitos com dois adultos com quem o cardeal teve relações.

A Igreja adotou uma tolerância zero para o abuso sexual de menores, mas como lidar com outras atividades sexuais dos padres?

A exigência de celibato sacerdotal na Igreja Católica é um tópico de debate na hoje. Muitos, inclusive eu, pensam que o celibato sacerdotal deve ser opcional, como é nas outras igrejas cristãs. Papa Francisco sinalizou que está aberto para analisar a ordenação de homens casados, mas quer o pedido venha de conferências episcopais nacionais.

Mas Francisco também é bastante contundente ao afirmar que até que isso aconteça o celibato deve ser observado.

  • Ele não expulsaria todos os padres que violaram o celibato;
  • lapsos individuais podem ser perdoados.
  • Mas um padre que é incapaz de observar o celibato deve retornar ao estado laical, escreveu Francisco antes de se tornar Papa, especialmente se há um filho envolvido, que tem direito a um pai.

Nem todos concordam com Francisco. Alguns são menos tolerantes e expulsariam qualquer pessoa que violasse uma vez sua promessa de celibato. Outros argumentam que o

  • celibato nunca foi observado universalmente
  • e leis ruins não devem ser impostas.

Em algumas culturas,

  • os bispos sabem que muitos de seus sacerdotes não cumprem o celibato
  • e simplesmente o ignoram
  • contanto que suas ações não se tornem públicas
  • ou enquanto os paroquianos não se queixarem.

É ignorado o quão generalizado são as violações do celibato. Há muitas histórias, mas poucos dados. Eu pessoalmente acredito que a maioria dos padres, especialmente nos Estados Unidos, observe o celibato. Mas como devemos pensar sobre aqueles  que não o cumprem?

Foto: eldiariony.com

Há um acordo universal de que aqueles que têm relações sexuais com menores devem ser julgados como criminosos e expulsos do sacerdócio. Mas e a violação com adultos?

Existem outras violações sexuais que devem ser tratadas pela Igreja com tolerância zero?

Estupro ou outras violações criminais devem, naturalmente, receber tolerância zero. Estas violações devem ser denunciadas à polícia e processadas nos termos da lei. Não há lugar no sacerdócio para tais criminosos.

 

Mas e outros casos de sexo com adultos? Muitos americanos não acham que o sexo entre adultos é um problema. Mas eles e a Igreja precisam aprender com feministas e o movimento #MeToo, que nos ensinam sobre o perigo do sexo entre adultos que não estão em posições iguais de poder.

Para a Igreja, isso seria claramente o caso de

  • um bispo ou padre transar com um seminarista
  • ou um bispo transar com um padre.

A relação aqui é diferente do que entre um empregador e empregado. Um bispo é supostamente um pai para seus sacerdotes e seminaristas. A Igreja precisa de uma política de tolerância zero em relação a tal abuso.

  • Qualquer bispo que transe com um seminarista ou sacerdote deve perder seu ministério,
  • da mesma forma como qualquer padre com um seminarista.

Também existem muitos leigos empregados pela Igreja. Certamente, a Igreja deve seguir os mais altos padrões na proteção de colaboradores leigos em relação a assédio sexual de seus supervisores, sejam sacerdotes ou leigos. Aqui, a Igreja deve adotar melhores práticas desenvolvidas no mundo secular.

Existem também relações pastorais que precisam ser examinadas uma vez que os padres lidam com pessoas frequentemente muito vulneráveis.

Durante séculos, a Igreja reconheceu este problema em relação aos confessores e penitentes. Como resultado, os sacerdotes estão excomungados se eles absolverem seus parceiros sexuais.

Profissionais seculares, como psicólogos, reconhecem estes perigos também. Os clientes podem ser muito vulneráveis e dependentes de seu terapeuta. Os sentimentos e emoções que surgem nas sessões podem ser explorados. A Igreja pode aprender com outras profissões sobre as práticas recomendadas.

E o sexo com um paroquiano ordinário?

A Igreja precisa de uma discussão franca destas questões com ponderações por parte dos leigos. Sexo entre um padre e um adulto pode ser mais do que simplesmente uma violação do celibato. Também pode ser uma violação da ética profissional.

Com conselho de leigos com conhecimentos nestas áreas, a Igreja precisa adotar melhores práticas e se manter no mais alto padrão. Ela precisa da ajuda de leigos não só no desenvolvimento de normas, mas também na aplicação delas. Nenhuma profissão, incluindo o clero, faz bem o policiamento de si própria.

 

Thomas Reese

 

Fontes:http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/580951-sacerdocio-celibato-e-sexo

https://religionnews.com/2018/07/16/priests-celibacy-and-sex/

 

 

Leia mais:

  • https://religionnews.com/2018/07/16/priests-celibacy-and-sex/Quais os próximos passos para a religião em 2018?
  • http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/580951-sacerdocio-celibato-e-sexoChegou a hora dos padres casados
  • Abusos sexuais na Igreja. Pelo menos más notícias são notícias boas
  • Papa aos padres: o celibato é um desafio. Cuidado com o que se olha na internet
  • Francisco e a fronteira do celibato
  • Cardeal Marx revela que o Papa pensa em abolir o celibato clerical
  • Celibato. Quando um padre tem um filho. As orientações dos bispos irlandeses
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  • Especialista diz que abuso de poder é a raiz da crise de abusos sexuais na Igreja

Priests, celibacy and sex

July 16, 2018
4 Min Read

Cardinal Theodore McCarrick listens during a news conference in Washington in this May 16, 2006, file photo. (AP Photo/J. Scott Applewhite)
Thomas ReeseThomasReeseSJ

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(RNS) — Recent news stories about financial settlements with adults who had sexual encounters with a bishop show that the issue of sex abuse in the Catholic Church is not limited to the abuse of minors. When Cardinal Theodore McCarrick was suspended from the priesthood after being credibly accused of abusing an altar boy, it was also revealed that financial settlements for his actions had been made earlier with two adults.

The church has adopted a zero tolerance for the sexual abuse of minors, but how should it deal with other sexual activity by priests?

The requirement of celibacy for priests in the Catholic Church is a topic of debate in the church today. Many, myself included, think that priestly celibacy should be optional, as it is in other Christian churches. Pope Francis has signaled that he is open to considering the ordination of married men but wants the request to come from national bishops’ conferences.

But Francis is also very strong is stating that in the meantime, celibacy must be observed. He would not throw out every priest who violated celibacy; individual lapses can be forgiven. But a priest who is incapable of observing celibacy should return to the lay state, Francis wrote before he became pope, especially if there is a child who has a right to a father.

Not everyone agrees with Francis. Some are less forgiving and would expel from the priesthood anyone who even once violates his promise of celibacy. Others argue that celibacy has never been universally observed and bad laws should not be enforced. In some cultures, bishops know that many of their priests do not observe celibacy and simply ignore it as long as it does not become public or as long as the parishioners don’t complain.

It is unknown how widespread are violations of celibacy. There are lots of anecdotes, but little data. I personally believe that most priests, especially in the United States, observe celibacy. But how are we to think about those who do not?

There is universal agreement that those who have sex with minors should be prosecuted as criminals and expelled from the priesthood. But what about violations with adults? Are there other sexual violations that should be treated by the church with zero tolerance?

Rape or other criminal violations should, of course, receive zero tolerance. These violations should be reported to the police and prosecuted under the law. There is no place in the priesthood for such criminals.

But what about other cases of sex with adults? Many Americans don’t think sex between consenting adults is an issue. But they and the church need to learn from feminists and the #MeToo movement. They have taught us about the danger of sex between adults who are not in positions of equal power.

For the church, this would clearly be the case of a bishop or priest having sex with a seminarian or a bishop having sex with a priest. The relationship here is even greater than that between an employer and employee. A bishop is supposed to be a father to his priests and seminarians. The church needs a zero-tolerance policy toward such abuse. Any bishop having sex with a seminarian or priest should lose his office, as should any priest having sex with a seminarian.

There also are many lay people employed by the church. Surely, the church should follow the highest standards in protecting lay employees from sexual harassment from their supervisors, whether priests or lay. Here the church should adopt best practices developed in the secular world.

There are also pastoral relationships that need to be examined since often the people a priest deals with are very vulnerable.

For centuries, the church has recognized this problem with regard to confessors and penitents. As a result, priests are excommunicated if they absolve their sexual partners.

Secular professionals, such as psychologists, recognize these dangers as well. Clients can be very vulnerable and dependent on their therapist. The feelings and emotions that come up in counseling can be exploited. The church can learn from other professions about best practices.

And what about sex with an ordinary parishioner?

The church needs a frank discussion of these issues with input from the laity. Sex between a priest and adult can be more than simply a violation of celibacy. It can also be a violation of professional ethics. With the advice of laity with expertise in these areas, the church needs to adopt best practices and hold itself to the highest standards. The church needs the help of laity not only in developing standards but also in enforcing them. No profession, including the clergy, is good at policing itself.

(The views expressed in this commentary do not necessarily represent those of Religion News Service.)

 

19 de julho de 2018 | Categoria: celibato e sexo, Corrupção na Igreja, Homossexualidade na Igreja, Pedofilia na Igreja, Sacerdócio

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