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A perfeita máquina de manipulação

As ferramentas que a rede criou são perfeitas para manipular sentimentos e distribuir informação falsa, pondo em causa os fundamentos da sociedade aberta.

Reuters / DADO RUVIC

Diogo Queiroz de Andrade 20/03/18 

 Foto: Reuters / DADO RUVIC

 A frase é de Matteo Salvini, o populista italiano que venceu as eleições legislativas no dia 4: “Obrigado a Deus pela Internet, obrigado a Deus pelas redes sociais, obrigado a Deus pelo Facebook.”

Não é por acaso: a sua campanha ganhou dimensão graças à manipulação dos sentimentos dos utilizadores da rede social criada por Mark Zuckerberg. Num tribunal, esta seria a prova número 1 apresentada por uma acusação ao Facebook.

A cartilha seguida foi exactamente a mesma que antes tinha sido usada na eleição de Donald Trump e no referendo sobre o “Brexit” britânico:

  • uma análise de sentimentos dos utilizadores do Facebook,
  • a par de uma segmentação muito fina de informação capaz de manipular as emoções dos eleitores.

Segue a prova número 2:Brad Parscale, o director de campanha de Donald Trump, foi claro quando, em Lisboa, aproveitou a Web Summit para dizer: “Ganhámos as eleições no Facebook.”

Por causa disto, decorrem extensas audições no Senado americano que discutem

  • até onde foi a manipulação dos eleitores americanos
  • e de que forma ela decorreu.

 

Quando a análise de dados se uniu à extrema-direita

Quando a análise de dados se uniu à extrema-direita

No referendo que decidiu a saída do Reino Unido da União Europeia, mais do mesmo (é a prova número 3):
  • a receita original foi testada aqui,
  • graças aos 50 milhões de perfis roubados do Facebook pela empresa Cambridge Analytica.
Esta empresa
  • é detida pela família Mercer,principal financiadora da campanha de Donald Trump
  • e dos projectos de Steve Bannon (foto acima),

o demagogo que

  • fundou e dirigiu o site Breitbart
  • e que agora anda pela Europa a difundir os planos para uma Internacional Populista.

O caso

  • foi revelado este sábado no jornal britânico Observer
  • e confirma que o Facebook sabia de tudo, m
  • as optou por tentar esconder os factos do grande público.
Resultado de imagem para Mark ZuckerbergMark Zukerberg – Fot0: Getty Images

Manipulação de sentimentos

 Até muito recentemente, era o próprio Facebook que fazia gáudio em demonstrar
  • a sua capacidade para manipular os sentimentos
  • e influenciar eleições.

A rede social foi desde o início pensada para

  • estimular o máximo de interacções entre utilizadores,
  • de forma a que as campanhas publicitárias pudessem ser dirigidas com a máxima precisão – em função das informações que todos os utilizadores, todos os dias, deixam no Facebook e nos outros sites que usam nos aparelhos onde têm a aplicação.

A recolha de dados é tão extensa e tão apurada que permite que os algoritmos da empresa conheçam melhor os utilizadores do que a sua família, como revelou o estudo de 2015 cujos dados acabaram por ser comprados pela Cambridge Analytica.

 

LIVRO THROWING ROCKS AT THE GOOGLE BUS: HOW GROWTH BECAME THE ENEMY OF PROSPERITY

Douglas Rushkoff, teórico dos media digitais, referiu-se à forma como os dados são explorados no seu livro Throwing Rocks at  the Google Bus:

  • “Combinando isto [os dados dos utilizadores]
  • com a capacidade da Internet em monitorizar utilizadores individuais,
  • temos uma solução de marketing verdadeiramente personalizada.
  • Em vez de comprarem anúncios que todos os visitantes de uma página da Web vêem,
  • os anunciantes podem limitar os seus gastos com publicidade para o seu público-alvo.”

E, nos estudos de caso que usava para promover a compra de publicidade na rede social,

  • era o próprio Facebook que demonstrava como conseguiu influenciar a votação em vários escrutínios
  • – mas desde sábado que estes exemplos desapareceram da página, apesar de esta ser a prova número 4.

Ora, foram estas ferramentas que foram usadas para estimular a vitória de Trump. Agora que as investigações estão a ser tornadas públicas, começa a perceber-se a forma como decorreu a manipulação.

Prova número 5:

por um lado,

  • estimulou-se a divisão no eleitorado de Hillary,
  • espalhando notícias falsas
  • que criaram dúvidas sobre a sua capacidade de representar efectivamente os cidadãos visados na segmentação dos anúncios (por exemplo, fazendo chegar a cidadãos negros notícias em que eram inventadas declarações insultuosas da candidata).

Por outro lado,

  • espalharam-se informações que mobilizaram de forma acirrada os potenciais apoiantes de Trump,
  • dando a entender a cada pequeno grupo de utilizadores que ele seria o ideal para os representar

(em que, por exemplo,

  • os funcionários de uma pequena empresa de exploração de petróleos receberiam notícias que atestavam como o candidato apoiava essa indústria
  • e, ao mesmo tempo, os habitantes desse estado eram visados em posts que mostravam Trump como defensor da qualidade de vida da região).

O próprio líder da campanha reconheceu que

  • fazia 60 mil variações diárias de publicações
  • para explorar de forma mais certeira os sentimentos da população.

Numa eleição com o eleitorado americano tão dividido, esta acção foi decisiva –  passou para segundo plano

  • que as notícias fossem falsas
  • e que o objectivo fosse manipular emoções,
  • o que se pretendia era a vitória.
Agora sabe-se que
  • a Rússia teve uma intervenção decisiva na campanha eleitoral americana
  • e que pagou milhares de anúncios no Facebook para alterar os sentimentos e a percepção face aos candidatos,
  • na maior acção de propaganda e ingerência alguma vez registada.

O caso levou

  • à acusação de 13 operacionais russos por parte do procurador especial Robert Mueller,
  • está a azedar as relações entre as superpotências
  • e pode no limite conduzir à queda de Trump – se se concluir que houve conluio com o Kremlin para disso retirar benefícios.

E, dadas as muitas ligações da família Mercer e da família Trump a interesses russos, o cerco começa a ficar muito mais apertado para o Presidente americano.

Resultado de imagem para procurador especial Robert Mueller

O procurado especial Robert Mülller, entre os “aliados” Putin e Trump. Foto: Reuters/AFP

 

São as provas números 6 e 7.

Quando em 2010 abriu o Facebook ao mercado, Mark Zuckerberg anunciou, triunfante:

  • “Ao dar às pessoas o poder de partilhar,
  • oferecemos a oportunidade de fazer com que as vozes de todos sejam ouvidas
  • a uma escala surpreendente.
  • Estas vozes vão crescer em número e em volume. Não vão poder ser ignoradas.
  • Esperamos que, a seu tempo, os governos se tornem mais atentos aos problemas que as populações levantam directamente,
  • substituindo os intermediários que são controlados por alguns.”

Só faltou dizer que o que iria acontecer seria

  • a manipulação da escolha dos governos
  • por quem mais paga
  • e quem melhor manipula.

É a oitava e derradeira prova.

 

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Franklin Foer (foto: New America), jornalista que tem documentado a interacção das grandes empresas com a cultura popular e que escreveu um livro sobre o tema, tem uma visão muito pessimista:

“Estamos à beira deste precipício que é a era das artes e ideias criadas por algoritmos.

  • As máquinas sugerem os tópicos mais populares a serem debatidos pelos humanos,
  • e estes cada vez mais obedecem.
  • Em vez de experimentarmos e procurarmos a novidade,
  • deixamos que os dados nos mostrem o caminho, moldando-nos de acordo com uma fórmula.”
 O norte-americano argumenta que estamos na era da “manipulação desmedida” e que não podemos baixar os braços.

“A eleição de Donald Trump trouxe também o choque do reconhecimento colectivo de que

  • a nossa cultura mediática está degradada
  • e uma sensação de que precisamos de defensores da verdade
  • mais empenhados do que os guardiões do Facebook e da Google.

Compreender o problema não basta.

  • Temos de deixar que a nossa análise ao problema nos guie até soluções radicais
  • antes que transformemos de forma irreversível os nossos mais importantes valores e instituições”,

apela.

É cada vez mais óbvio que o Facebook é uma ferramenta pensada desde o início para manipular utilizadores.

  • Se o objectivo inicial era a venda de publicidade,
  • é importante ter em conta que todas as evoluções na rede foram propositadas para melhor interferir com os desejos e expectativas dos cidadãos.

A acusação agora é pública:

  • a ferramenta que só queria vender publicidade
  • transformou-se na melhor arma de intervenção política alguma vez inventada,
  • com impacto directo na vida de um terço dos cidadãos do planeta.

 

Resultado de imagem para Diogo Queiroz de Andrade
Diogo Queiroz de Andrade
Fonte: https://www.publico.pt/2018/03/20/tecnologia/noticia/a-perfeita-maquina-de-manipulacao-1807270

 

.

Ler mais:

  • Chefe dos sistemas de segurança sai do Facebook em rota de colisão
  • A lista dos maus exemplos
  • A democracia contra o Facebook
  • Reguladores internacionais com o Facebook na mira
  • Parlamentos britânico e europeu querem ouvir Zuckerberg

21 de março de 2018 | Categoria: Fecebook, Mídia alienante

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